6.4.11

Indicações medicinais da uva

















A segunda fruta mais cultivada no mundo tem tudo de bom para o coração.Vejamos algumas indicações:

Afecções cardíacas em geral: A uva é recomendável e mtodas as afecções cardíacas pelos seguintes motivos:
*Provê energia em forma de açúcares simples, que o músculo cardíaco utiliza para contrair-se. Embora a principal fonte de energia para o coração sejam os ácidos graxos, esse órgão também utiliza a glicose. O suco de uva se mfermentar, chamado "mosto" em diversos lugares, contém as mesmas substâncias cardioprotetoras que se encontram no vinho, mas em maior concentração e sem o inconveniente do álcool etílico. A uva e seu suco fornecem açúcares e vitaminas muito energéticos, os quais não estão presentes no vinho.
*É rica em potássio e também contém cálcio e magnésio, minerais que intervêm nas contrações cardíacas.
*Não contém sódio nem gordura saturada, os dois principais inimigos do sistema cardiovascular.

Afecções das artérias coronárias: Pesquisas realizadas com a uva e seu suco mostram que ambos são capazes de dilatar as artérias, fazer que o sangue circule mais fluido, sem que se formem coágulos. Suas prioridades impedem que o colesterol se deposite nas paredes das artérias. Não se pode esperar mais de um alimento protetor do coração e do sistema circulatório.
O doente coronário que consome uvas de forma habitual durante o verão e o outono, e uvas-passas ou suco de uva durante o restante do ano, percebe que seu coração responde cada vez melhor a pequenos esforços. Os que sofreram infarto e estão em fase de reabilitação devem incluir a uva em sua dieta, para diminuir a progressão da asteriosclerose coronária.

Trombose: A tendência do sangue a formar coágulos dentro das artérias ou veias, pode ser reduzida pelo consumo de uva, suco ou uva-passas. Isso é especialmente importante para quem tenha sofrido acidente vascular cerebral, ou esteja em situação de risco.

Anemia por falta de ferro: A uva é uma das frutas frescas mais ricas em ferro (0,26 mg/100 g). A uva-passa, como está mais concentrada, é ainda mais rica em ferro ( 2,59 mg/ 100 g), superando a carne de carneiro ( 2-2,5 mg/ 100 g ). O ferro da uva é do tipo não hem, e por si só se absorveria com mais dificuldade que o ferro da carne. Entretanto, sua absorção melhora muito pela ação potencializadora da vitamina C, presente na própria uva ou em outros alimentos vegetais. Todos que tiverem tendência à anemia por falta de ferro, melhorarão com o consumo habitual de uva durante os meses de verão e outono, e com o de uva-passas no restante do ano.

Afecções hepáticas: A fruta ativa a função de desintoxicação do fígado, aumentando a produção de bílis ( ação colerética). A uva também facilita a circulação do sangue no sistema portal, pelo que convém em caso de cirrose e ascite ( líquido no ventre) devido à hipertensão portal.

Afecções intestinais: A uva é um laxante suave que combate a prisão de vente crônica devido à preguiça intestinal. Também equilibra a flora intestinal e evita as putrefações causadas por alimentação rica em proteína animal.

Afecções renais: Por sua ação diurética e descongestionante, e por sua composição mineral e carência de proteínas, a uva é muito recomendada em caso de insuficiência renal devido à nefrite, nefrose ou outras causas.

Gota e excesso de ácido úrico: A uva é bom eliminador de ácido úrico dos rins, por sua ação alcalinizante e diurética. O tratamento de uvas e seu consumo habitual são muito recomendáveis aos que sofrem de artrites e aos obesos.

Processos cancerosos: Foi comprovado experimentalmente que o Resveratrol contido na uva, especialmente na casca, exerce ação antitumoral. Embora o uso dessa substância, em caso de câncer, ainda se encontre em fase de pesquisa, recomenda-se o consumo abundante de uva como medida complementar a todos aquele que tiveram diagnóstico de câncer ou aos que apresentam risco elevado de contraí-lo.

Fitoquímicos presentes na uva

Ácidos orgânicos: ( tartárico, málico, cítrico e outros). São os responsáveis pelo sabor ligeiramente ácido da uva. Esses ácidos exercem uma ação paradoxal no sangue, alcalinizando-o. A alcalinização do sangue e da urina facilita a eliminação dos resíduos metabólicos, que em sua maior parte são ácidos, como o ácido úrico.

Flavonóides: Recentemente comprovou-se que atuam como potentes antioxidantes, impedindo a oxidação do colesterol causador da asteriosclerose e evitando a formação de trombos ou coágulos nas artérias.

Resveratrol: Detém a progressão da asteriosclerose. Recentemente, comprovou-se que também é poderoso anticancerígeno.

Antocianinas: São pigmentos vegetais presentes na uva branca e, sobretudo, na escura. Atuam como potentes antioxidantes preventivos das afecções cardiovasculares.

Em essência, pode-se dizer que a uva é um alimento que fornece energia a nossas células e favorece o bom estado das artérias, especialmente das coronárias que irrigam o músculo cardíaco. Também é laxante, antióxica, diurética, antianêmica e antitumoral.
Artigo extraído da Revista Vida e Saúde de Junho de 2009 da pág. 46 e 47

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