28.4.11

O tradutor de Deus




















O relacionamento entre Jesus e Deus era muito mais profundo do que um encontro diário. O nosso Salvador estava sempre atento à presença de seu Pai. Ouça as palavras dEle:

“Na verdade, na verdade vos digo que o Filho por si mesmo não pode fazer coisa alguma; como ouço, assim julgo.” (Jo 14:11)

“Eu não posso de mim mesmo fazer coisa alguma; como ouço, assim julgo.” (Jo 5:30)

“Estou no Pai, e o Pai em mim.” (Jo 14:11)

Jesus mostrou claramente que Ele não agia a menos que visse seu Pai agir. Ele não julgava até que ouvisse seu Pai julgar. Nenhum ato ou feito acontecia sem a direção de seu Pai. Suas palavras possuem o som de um tradutor.

[...] Quando andava por esta terra, Jesus "traduzia" Deus durante todo o tempo. Quando Deus falava mais alto, Jesus também falava mais alto. Quando Deus fazia algum gesto, Jesus fazia o mesmo. Ele estava em tão perfeita sintonia com o Pai, que pôde declarar: "Estou no Pai e o Pai em mim" (Jo 14:11). É como se ele estivesse ouvindo uma voz que as outras pessoas não ouviam.

[...] Por ser capaz de ouvir o que os outros não eram capazes, Ele agia de uma maneira diferente das outras pessoas.

Lembra-se da ocasião em que todos se perturbaram por causa do homem que nasceu cego? Jesus não. De alguma maneira Ele sabia que a cegueira poderia revelar o poder de Deus (Jo 9:3). Lembra-se de quando todos estavam agitados a respeito da doença de Lázaro? Jesus não estava. Ao invés de apressar-se para visitar o amigo que se encontrava no leito de enfermidade, disse: "Esta enfermidade não é para a morte, mas para a glória de Deus, para que o Filho de Deus seja glorificado por ela" (Jo 11:4). Era como se Jesus fosse capaz de ouvir algo que ninguém mais fosse capaz de ouvir. Como seria possível um relacionamento ser mais íntimo? Jesus possuía uma comunhão ininterrupta com seu Pai.

Você acredita que o Pai deseja o mesmo para nós? Sim, é absolutamente verdade. Deus deseja ter com você a mesma intimidade que tinha com seu Filho. (LUCADO, Simplesmente como Jesus, 1999,p. 74,75)

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